quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Por quanto tempo mais?

A imagem ao lado representa bem certas fases da vida, onde a pressão e o cansaço são constantes. Vamos subindo a escada, volta após volta, degrau após degrau e não enxergamos o fim... As pernas doem, a mente fica atordoada... As pessoas cobram, e nós não temos forças... Continuar ou voltar são opções dolorosas... Ficar pelo meio do caminho, sentado em um degrau, não é opção, pelo menos uma opção digna...



Por quanto tempo mais? Quantos dias, ou quantos meses, ou quem sabe anos vamos ter que aguentar a pressão, o gosto amargo de um dia que já começamos sentindo cansaço e frustração? É como combater um enxame de moscas com uma varinha de bambu... Você se agita, bate, rodopia, se abaixa, pula, corre e o resultado do seu esforço é muito pequeno diante dos muitos problemas que circulam sua cabeça zunindo e incomodando...



Estou tentando pensar sobre frustração DE UMA OUTRA FORMA. Quero enxergar uma solução que passe longe dos remédios para depressão, de um retiro em uma clínica de repouso ou da resolução de chutar tudo pro alto. Estou tentando entender que lições estas fases negras nos podem ensinar, e que tipo de óculos devemos usar para ver o que está por trás destes momentos de insatisfação.



Por mais que projetemos nas circunstâncias e também nos outros a responsabilidade por toda esse enxame de problemas, quem está segurando a varinha (e convenhamos, é uma arma inadequada) somos nós. Quem dá os passos na escada sou eu. Então, é preciso que a ação que soluciona o problema parta de mim mesmo.



Eu diria que há uma grande, imensa probabilidade de que eu não acerte a reposta para estas questões. Mas também há uma pequena chance de encontrar um bom indício da solução dos problemas. Pode parecer muito bobo, meio cômico até, mas parece que a solução para viver em meio a esta fase (e viver não é contar dias, mas experimentar, colher, aprender, crescer nestes dias negros) é a simples e velha forma de viver que existe desde que Deus colocou o primeiro ser humano neste vasto universo: um dia de cada vez...



Uma mosca por vez, um degrau por vez, um fôlego por vez, um problema por vez... Inevitavelmente os degraus da escada se acabam, as moscas desistem, os problemas se resolvem. Pensando em dias difíceis DE UMA OUTRA FORMA, descubro novamente o valor da determinação. Se eu desistir, além de ter que descer todos os degraus que já subi, vou descobrir com toda certeza uma outra escada por aí...



Para dias tenebrosos, fases escuras, e para a frustração que esmaga a vontade e o desejo, o melhor remédio é DETERMINAÇÃO. E determinação, meus amigos, é uma decisão. A decisão de jamais desanimar. Pense nisto...